


Reabilitação de Edifício Pré-Pombalino em Lisboa
A proposta para o edíficio de habitação resulta de uma adaptação do edificío existente, através de obras de conservação e ampliação, para com isso garantir um conjunto adequado aos estilos de vida contemporâneos.
Os tons de ocre e terracota revestem o conjunto, quer por pintura, quer por revestimento em azulejo, numa procura simbólica da síntese entre a arte azulejar portuguesa e o uso tradicional do barro.
Prevê-se a preservação da configuração geral da fachada, com uma redefinição do desenho do lado poente: Introduz-se um pátio de entrada, criando um espaço intersticial junto à fachada, adaptando assim o edifício a novas vivências através da criação de um espaço exterior qualificado.
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Reabilitação de Edifício Pré-Pombalino em Lisboa
A proposta para o edíficio de habitação resulta de uma adaptação do edificío existente, através de obras de conservação e ampliação, para com isso garantir um conjunto adequado aos estilos de vida contemporâneos.
Os tons de ocre e terracota revestem o conjunto, quer por pintura, quer por revestimento em azulejo, numa procura simbólica da síntese entre a arte azulejar portuguesa e o uso tradicional do barro.
Prevê-se a preservação da configuração geral da fachada, com uma redefinição do desenho do lado poente: Introduz-se um pátio de entrada, criando um espaço intersticial junto à fachada, adaptando assim o edifício a novas vivências através da criação de um espaço exterior qualificado.
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Condomínio na Costa Oeste
O Projecto desenha-se a partir da orientação solar. Parte-se de uma malha 10x10m rodada 45º em relação ao norte, para que todas as fachadas usufruam de luz solar directa ao longo do dia.
A malha, que organiza as 15 frações habitacionais e os jardins privados, adapta-se às condicionantes do local, aos limites do terreno e à topografia. Os espaços livres que constituem as áreas comuns conferem através de uma linguagem mais orgânica o equilíbrio com a rigidez da malha e a linguagem mais contemporânea das habitações.
Este projecto foi elaborado em parceria com os arquitectos Raul Serra e Bruno Félix Ferreira.
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Casa em Pontével I
Para uma casa no campo, num terreno amplo com uma pendente média e sem referências significativas, adopta-se uma estratégia de abertura da casa a sul, em relação visual com a paisagem, de abrigo do vento norte e do barulho proveniente da estrada.
A casa desenha um micro-sistema exterior, de espaço de jardim habitável e de relação interior/exterior. O desenho geral é pensado através da articulação das diversas áreas da habitação com diferentes cotas do terreno.
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Casa em Pontével II
É uma casa que parte da vontade dos clientes em ter uma casa contida, mas funcional, sem dispensar algumas características para eles fundamentais: cozinha ampla, sala em relação com o exterior, cobertura inclinada em telha tradicional
A proposta toma como ponto de partida a criação de um plano horizonal de planta quadrada, conseguido por escavação e aterro do terreno existente. A casa, num desenho elementar rectangular, "pousa" sobre essa plataforma e organiza as diferentes funções. Tem como centro a sala, ampla e transparente, servindo de espaço charneira entre a cozinha e os quartos, o interior e o exterior.
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Reabilitação de Sótão no Cartaxo
Durante largos anos este sótão foi espaço de brincadeira, atelier de artes, laboratório de fotografia, escritório, entre muitos outros usos, sendo um lugar muito especial no coração da família. Apesar disso, o espaço foi-se degradando com o tempo, tornando-se um grande arrumo, subdividido em pequenas divisões, sombrio e sem condições térmicas ou de ventilação.
Assim, o projecto resulta de um exercício de subtração e preservação da memória. Procurou-se dar um novo sentido ao espaço, retirando todos os elementos acessórios e preservando e dignificando apenas o essencial. Melhorou-se a térmica, a acústica e a iluminação natural, mas manteve-se a essência: um espaço multiusos para todas as gerações da família.
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Casa na Martingança
No projecto para uma casa unifamiliar na Martingança, Alcobaça, a casa existente serviu de primeira condicionante. Uma casa humilde, desenhada e parcialmente construída pelo antigo dono, em estado avançado de degradação.
O projecto propõe manter praticamente intocado o exterior, apenas reparando e restaurando o necessário. Enquanto para o interior, propõe-se uma remodelação do espaço, transformando o actual espaço de garagem em grande sala, e oferecendo uma ala mais privativa de quartos e casas de banho.
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Miradouro da Serreta - Ilha Terceira
A proposta apresentada a concurso assenta numa ideia de deambular pelo bosque. Um caminho de descoberta e contemplação que de algum modo procura a poesia da relação entre a Arquitectura e a Natureza.
Desenha-se na relação com a natureza, numa rampa que se adapta ao declive existente e contorna as árvores mais importantes, num serpentear que procura o modo mais eficiente e articulado de garantir uma inclinação suave.
Pretende-se intensificar esta relação entre o construído e o natural para que com isso a experiência do lugar se intensifique numa nova substância poética, em que todos possam desfrutar da beleza da mata e deslumbrar-se com a vastidão da paisagem.
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Casa em São Pedro de Moel
Nesta casa de dois pisos procura-se manter tanto quanto possível a imagem exterior, num trabalho de restauro cuidado, em que se adequam os sistemas construtivos à contemporaneidade.
No interior, a cozinha passa a estar aberta para a sala, e o quarto do piso superior passa a suite. Todas as infraestruturas técnicas são substituídas e todas as casas de banho são reconstruídas. Reparam-se os salitres e tratam-se as madeiras interiores, cuida-se das várias patologias. É um trabalho exaustivo de recuperação que, no resultado final, se pretende discreto e sereno.
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Jazigo na Golegã
O desenho de um jazigo contém em si um imaginário que remete para a criação de um espaço que, pela sua natureza, suporte o peso da memória. Que a faça permanecer no tempo independentemente dos ciclos, das estações, da cadência regular dos eventos naturais, mas também da sequência linear do tempo do Homem: nascer, crescer e morrer. Um espaço que, na sua imobilidade, faça parte do tempo eterno, que contenha em si a memória da vida e que seja dela permanência.
Este projecto foi desenvolvido enquanto colaborador no atelier PHYD Arquitectura.
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Confessionário
Este pequeno projecto de um confessionário para a Igreja de São Pedro em Alcântara é desenhado a partir da ideia de um espaço de transformação.
Um espaço que para os crentes funciona como local de confidência e absolvição. Um lugar de contrição e de diálogo com o divino, num desenho que surge a partir da identidade de uma pequena capela, em que o teto deixa passar a luz refletida.
O teto é revestido a malha de rattan, que filtra a luz refletida no exterior pintado a tinta dourada. A madeira que reveste todo o espaço interior, tal como as almas que se confessam, é reciclada.
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Casa em Tavira
Uma pequena casa, integrada num conjunto edificado de uma quinta, é reabilitada e adaptada a novos usos. A sala e a cozinha tiram partido de um pequeno pátio, recuperado, por onde agora se passa a aceder à habitação. Quanto à materialidade, todo o pavimento é revestido com terracota manual, produzida artesanalmente a partir de argilas locais. A estrutura da cobertura é executada em madeira de pinho.
Este projecto foi desenvolvido enquanto colaborador no atelier PHYD Arquitectura.
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Apartamento em Lisboa
O objectivo do projecto é o aproveitamento de um sótão e a sua transformação num apartamento. Do ponto de vista da organização do espaço, os quartos ficam orientados a nascente e as áreas mais técnicas - cozinha, quarto de hóspedes e casa de banho social - a poente. Ao centro fica a sala, que através de um grande vão de sacada se abre a sul sobre a paisagem: a colina de São Jorge e a colina da Graça. A cobertura é revestida com chapa de zinco pigmentada a azul.
Este projecto foi desenvolvido enquanto colaborador no atelier PHYD Arquitectura.
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Hotel em Sintra
Num Solar do séc. XVI, na base da Serra de Sintra, pretende-se construir um hotel de charme através da reabilitação das construções existentes e da construção de uma nova ala de quartos. Pretende-se remeter para uma ideia de refúgio e para uma ideia de percurso. Um percurso que procura a antagonia entre exterior e interior, floresta e abrigo, natureza e arquitectura. A ala nova, dedicada aos quartos, surge como continuidade de um trilho existente. Gera-se um bloco geométrico atravessado pela memória do caminho.
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Edifício em Lisboa
O projecto, integrado num quarteirão entre a Avenida da Liberdade e a Rua do Salitre, desenha-se a partir de uma estratégia de integração do espaço público, princípio que resulta de um programa multifacetado: um hostel, apartamentos-estúdio, uma galeria de arte, espaços comerciais, um restaurante e um bar.
Do lado da Avenida, alarga-se o passeio e oferece-se a possibilidade de atravessamento pedonal através do interior do edifício, passando pelas várias facetas do programa, podendo-se aceder ao terraço público de apoio ao restaurante e ao bar. Do lado da Rua do Salitre, preserva-se uma fachada existente e constrói-se um espaço intersticial de jardim.
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